Os profissionais e trabalhadores estão suscetíveis a muitas doenças em seu período de trabalho. É importante acompanhar com atenção as datas e vacinas que podem e devem ser tomadas.
Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
Profissionais da área da Saúde: médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, patologistas e técnicos de patologia, dentistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, pessoal de apoio, manutenção e limpeza de ambientes hospitalares, maqueiros, motoristas de ambulância, técnicos de RX e outros profissionais locados ou que frequentam assiduamente os serviços de saúde, tais como representantes da indústria farmacêutica e outros.
Profissionais que lidam com alimentos e bebidas: profissionais que trabalham em empresas de alimentos e bebidas, cozinheiros, garçons, atendentes, pessoal de apoio, manutenção e limpeza.
Militares, policiais e bombeiros: especificamente para aqueles que atuam em missões em regiões com riscos epidemiológicos e possibilidade de surtos por doenças imunopreveníveis.
Profissionais que lidam com dejetos, águas contaminadas e coletores de lixo: mergulhadores, salva-vidas, guardiões de piscinas, manipuladores de lixo e/ou esgotos e/ou águas pluviais, alguns profissionais da construção civil.
Profissionais que trabalham com crianças: professores e outros profissionais que trabalham em escolas, creches e orfanatos.
Profissionais que entram em contato frequente ou ocasional com animais: veterinários e outros profissionais que lidam com animais, frequentadores ou visitantes de cavernas.
Profissionais administrativos: que trabalham em escritórios, fábricas e outros ambientes geralmente fechados.
Profissionais que viajam muito: risco aumentado de exposição a infecções endêmicas em destinos nacionais ou internacionais.
Receptivos de estrangeiros: operadores e guias de turismo, profissionais de hotelaria; transporte público, seguranças de estabelecimentos como estádios, ginásios, boates, entre outros.
Manicures, pedicures e podólogos: risco de acidentes perfuro-cortantes e exposição ao sangue.
Profissionais que trabalham em ambientes de confinamento: agentes penitenciários e carcerários, trabalhadores de asilos, orfanatos e hospitais psiquiátricos, trabalhadores de plataformas marítimas e embarcações radares para exploração de petróleo.
Profissionais e voluntários que atuam em campos de refugiados, situações de catástrofes e ajuda humanitária: risco de exposição a doenças endêmicas, condições de trabalho insalubre, risco aumentado para transmissão de doenças infecciosas.
Atletas profissionais: recebem alto investimento e têm obrigação de apresentar resultados; vivem situações de confinamento e viajam frequentemente; passam por fases de treinamento intenso com prejuízo da resposta imunológica; esportes coletivos facilitam a transmissão interpessoal de doenças, com maior risco para surtos.